algo teu

"é só uma imagem que sonhámos, doce imagem... nada que acredite conseguir mostrar..." -Pluto.

Sunday, November 11, 2007

(re)acostumar(-me).


é o pensamento perdido na noitada que clareou, é o nascer do Sol ensonado, o voltar para casa, para a segunda casa. é amanhecer, o dever de amanhecer cedo e sozinha, o sozinha dever levantar. é descer descer descer da Vénus ao Cartola, de relógio maluco encrustrado no dia-a-dia, é subir subir subir os degraus do ensino superior, que anunciam trabalho, o cargo de estudante, o encargo da velhice que não conheço. é o voltar às caras por conhecer, é o chegar a uma família desconhecida, que quer crescer, que se quer formar.

é esquecer o compromisso. é conhecer o avesso da Coimbra académica, o sobressalto da Coimbra que anoitece e se veste para sair à rua, para entrar em festa. Coimbra que não quer ir já embora, que quer ser cá da malta, que bebe o copo até ao fim, Coimbra enlatada, Coimbra que muda as regras de boas-vindas, e acerta.


foi a guitarra que saiu à noite, o fim de tarde de castanhas, as manhãs no Tropical. foi o que veio, é o que está por vir.



"(...) parto rumo à maravilha, rumo à dor que houver p'ra vir. Se encontrar uma ilha, páro p'ra sentir"...