Juno (2007).
Tudo o que parece, não o é. Juno não é acerca da gravidez — é acerca de Juno. A criança-adolescente que cresce e floresce em Juno dispensa parecenças com a inocência que aparenta. Culta, obstinada, divertida, dispensa qualquer comentário hipócrita, não conhece falinhas mansas, fala sim pelos cotovelos e, sobretudo, com o coração. Filtros, simpatia ou sorrisos falsos à parte, tudo vem de dentro para fora em estado natural. É a voz da geração que se deixou de contos de fadas, que vê e fala da vida como ela é, na sua face mais irónica e realista. Juno encanta pela falta de sentido de oportunidade, pelos diálogos atabalhoados, pela natureza selvagem e consciente, tão contraditória e tão especial.
1 Comments:
Obviamente que tinha de ir ver o trailer e pareceu-me adolescentemente cómico! ^^
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